Logo Urubu FC
Início
Notícias
Landim detalha ideia de SAF para o Flamengo e garante: "Se quiserem, eu assino que jamais serei CEO"

Landim detalha ideia de SAF para o Flamengo e garante: "Se quiserem, eu assino que jamais serei CEO"

Presidente afirma que modelo defendido por ele mantém o Rubro-Negro no controle e é diferente daquele implementado em rivais: "Tinha clube precisando de dinheiro para pagar água"

Landim detalha ideia de SAF para o Flamengo e garante: "Se quiserem, eu assino que jamais serei CEO"

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, em entrevista exclusiva ao ge

GloboEsporte
Quinta-feira, 2 de maio de 2024 às 16:00

Autor: Fred Gomes, Letícia Marques, Rodrigo Capelo e Rodrigo Cerqueira

O Flamengo está considerando implementar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas com um modelo distinto das SAFs existentes no futebol brasileiro. O presidente Rodolfo Landim defende a criação de uma empresa para viabilizar a construção de um novo estádio sem endividamento e sem prejudicar os investimentos no futebol.

Landim cita o Bayern de Munique como exemplo, onde a associação civil criou uma empresa homônima e vendeu 25% das ações para três empresas alemãs, mantendo 75% do controle. Ele propõe um modelo similar para o Flamengo, com a associação preservando o controle e vendendo uma participação minoritária para investidores que possam contribuir com capital para a construção do estádio.

Para Landim, a implementação da SAF permitiria o crescimento da capacidade do estádio, aumentando as receitas de bilheteria e melhorando o desempenho financeiro do clube. Ele também destaca que o modelo de governança de uma empresa garantiria a continuidade do legado financeiro construído nas últimas reestruturações.

Landim rejeita as críticas de que a SAF seja um caminho para se perpetuar no poder, afirmando que se compromete a não ser o CEO da eventual empresa. No entanto, ele pretende continuar envolvido na política do clube após o fim do seu mandato.

Em relação às finanças, Landim afirma que o Flamengo vem se preparando para o investimento no estádio, reduzindo dívidas e evitando criar novas pendências. Ele ressalta que três meses de má gestão podem destruir o clube e que a responsabilidade maior recai sobre o presidente.

Landim destaca as diferenças entre o modelo de SAF proposto para o Flamengo e as SAFs de clubes como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que foram criadas para resgatar clubes com problemas financeiros. Ele enfatiza que o Flamengo nunca deixará de ser um clube plural, com sócios escolhendo o mandatário e com governança controlada pelos sócios do clube.

Últimas notícias


Mais lidas

Receba as notícias

no Telegram