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Contra a Lei da Igualdade Salarial, CBF escancara desprezo pelas mulheres

Contra a Lei da Igualdade Salarial, CBF escancara desprezo pelas mulheres

Contra a Lei da Igualdade Salarial, CBF escancara desprezo pelas mulheres

Presidente Ednaldo Rodrigues durante assembleia da CBF Imagem: RAFAEL RIBEIRO/CBF

UOL
Sexta-feira, 3 de maio de 2024 às 16:28

Autor: Colunista do UOL

A CBF e outras dez empresas obtiveram na Justiça liminares que lhes permitem descumprir a Lei de Igualdade Salarial, aprovada em 2023. A lei obriga empresas com mais de cem funcionários a implementar medidas para garantir remuneração igualitária entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções.

A juíza responsável pelas liminares, Pollyanna Kelly Alves, alegou que a lei exporia as empresas ao escrutínio público, violando o devido processo legal.

A decisão gerou críticas, destacando o histórico de desigualdade de gênero na CBF. A entidade foi acusada de assédio, coação e apalpadas contra funcionárias, além de ter apenas uma diretora em sua história.

A CBF se defendeu, alegando que a lei é uma questão trabalhista que não reflete seus esforços para garantir a igualdade de gênero. No entanto, essa declaração foi recebida com ceticismo, dada a discrepância entre as palavras da entidade e seu histórico.

A decisão judicial e a declaração da CBF revelam a liberdade que homens em posições de poder ainda têm para agir como se a igualdade de gênero não fosse uma exigência fundamental. Eles desrespeitam a lei e se esquivam da responsabilidade, perpetuando o machismo institucionalizado.

A decisão é um retrocesso para os direitos das mulheres e um lembrete de que a luta pela igualdade de gênero ainda está longe de ser vencida.

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