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Tragédia no RS: CBF já teria agido se fosse em SP ou no Rio?

Tragédia no RS: CBF já teria agido se fosse em SP ou no Rio?

Tragédia no RS: CBF já teria agido se fosse em SP ou no Rio?

Beira-Rio, estádio do Inter, alagado pelos temporais no Rio Grande do Sul Imagem: Max Peixoto/Ag. Estado

UOL
Terça-feira, 7 de maio de 2024 às 15:07

Autor: Colunista do UOL

A catástrofe natural no Rio Grande do Sul colocou em xeque a continuidade do Campeonato Brasileiro, levantando questões éticas e logísticas.

A devastação causada pelas fortes chuvas afetou gravemente Porto Alegre, deixando 70% da população sem água, fechou o aeroporto e desabrigou milhares de pessoas. Diante disso, Grêmio, Internacional e Juventude solicitaram a paralisação do torneio.

No entanto, a CBF e os clubes só agora iniciaram discussões sobre o assunto, apesar das mais de 330 cidades em estado de calamidade, 132 desaparecidos e 361 feridos.

A autora da matéria, Alicia Klein, aponta a disparidade de tratamento dada às tragédias ocorridas no Sudeste e no Sul. Ela questiona por que não há a mesma comoção e mobilização quando as vítimas são do Rio Grande do Sul.

Klein critica a inércia da CBF e da Conmebol, que demoraram a se manifestar sobre o assunto. Ela também considera que a prioridade deveria ser prestar assistência às vítimas e não remarcar jogos.

A jornalista destaca que a destruição e os problemas de saúde causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul são comparáveis aos deixados pelo Furacão Katrina. Ela questiona se a sede da CBF estivesse submersa, se haveria a mesma indiferença.

Klein conclui que o Brasil continua tratando seus cidadãos de forma desigual e que o futebol, muitas vezes, é colocado acima das vidas humanas.

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