Onde estão as camisas das vítimas do Ninho que estavam no museu do Flamengo

Domingo, 9 de junho de 2024 às 08:00

Autor: Do UOL

Após a trágica perda de 10 jovens jogadores no incêndio do Ninho do Urubu em 2019, o Flamengo criou uma exposição em seu museu para homenageá-los. A exposição consistia em camisas com as costas viradas para o público, exibindo o nome de cada vítima. O Vasco também prestou homenagem usando uma camisa do Flamengo em partida, expressando solidariedade com a frase "Em frente, juntos".

Dez meses após a reinauguração do museu, a homenagem às vítimas do incêndio foi removida. As camisas foram guardadas no acervo do clube, enquanto a capela ecumênica no Ninho do Urubu foi inaugurada para honrar suas memórias. No entanto, o acesso à capela é restrito a pessoas autorizadas.

O Flamengo não tem planos imediatos para incluir a homenagem às vítimas no museu. Um projeto de expansão no futuro pode incluir um segundo andar, mas ainda não foi confirmado se o assunto será abordado ali.

O museu atual exibe a história do clube, incluindo troféus, camisas de ídolos e outros destaques. Foi remodelado com um investimento de R$ 23 milhões, parte do qual foi proveniente de patrocinadores e empresas de incentivo cultural.

As vítimas do incêndio foram: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo Santos, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza, Samuel Thomas e Vitor Isaías. Eles tinham entre 14 e 16 anos e dormiam em um alojamento quando ocorreu o trágico acidente em 2019.