Terreno de estádio do Flamengo tem preço mínimo de R$ 138 milhões em leilão

Terça-feira, 9 de julho de 2024 às 13:19

Autor: Colunista do UOL

Após uma série de tentativas frustradas de negociação entre o Flamengo e a Caixa Econômica Federal, proprietária do terreno do Gasômetro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, desapropriou a área para vendê-la em leilão. O leilão está marcado para o dia 31 de julho, com um preço mínimo de R$ 138,2 milhões.

O terreno, localizado no centro do Rio de Janeiro, tem a obrigação de uso para a construção de um estádio com capacidade para 70 mil torcedores. O Flamengo era o principal interessado na aquisição, mas as conversas com a Caixa Econômica Federal não avançaram devido a diferenças no valor da transação.

A prefeitura alega que o leilão será uma forma de garantir a concretização do projeto do estádio, que é considerado vital para o desenvolvimento da região e para o clube. A decisão de desapropriar o terreno foi tomada após seguidas reuniões sem acordo entre as partes.

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, levará a questão ao Conselho Deliberativo do clube para obter autorização para a compra do terreno. O clube possui um valor próximo ao lance mínimo em caixa, além de apartamentos à venda na zona sul do Rio de Janeiro.

A venda do terreno por meio do leilão levantou críticas de alguns especialistas, que argumentam que o valor mínimo estabelecido é muito baixo e pode prejudicar os cofres públicos. Outros defendem que o leilão é a melhor solução para garantir o uso adequado da área e beneficiar a cidade.

O leilão do terreno do Gasômetro será um grande acontecimento para o Flamengo e para o Rio de Janeiro. O desfecho das negociações determinará o futuro do estádio do clube e o desenvolvimento da região central da cidade.