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'Rebaixei 42 times' e 'ganhei R$ 300 milhões': o que apostador falou na CPI

'Rebaixei 42 times' e 'ganhei R$ 300 milhões': o que apostador falou na CPI

'Rebaixei 42 times' e 'ganhei R$ 300 milhões': o que apostador falou na CPI

William Rogatto falou à CPI das Apostas no Senado Imagem: Reprodução/YouTube Palmeiras goleou São Paulo no Brasileirão de 2023 Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

UOL
Quarta-feira, 9 de outubro de 2024 às 16:00

Autor: Do UOL

Em depoimento à CPI de Manipulação e Apostas, o empresário William Rogatto revelou seu modus operandi na manipulação de resultados de partidas de futebol no Brasil. Ele explicou que abordava clubes com dificuldades financeiras, oferecendo apoio financeiro em troca de facilidades em campo.

Rogatto afirma ter rebaixado 42 clubes, principalmente times menores de divisões inferiores. Ele ressalta que seu interesse não era vencer jogos, mas apostar contra as equipes que manipularia. Isso porque as casas de apostas não limitam os valores em jogos maiores, enquanto os jogos de times pequenos oferecem limites mais baixos.

O empresário alega ter faturado cerca de R$ 300 milhões com suas atividades ilícitas. No entanto, ele afirma ter perdido metade desse valor em investimentos na África. Rogatto admite o sofrimento causado aos torcedores, que muitas vezes ignoram as manipulações que ocorrem nos bastidores.

Ele também comenta supostos esquemas envolvendo clubes grandes como Corinthians, São Paulo e Botafogo. Rogatto afirma que pessoas que trabalharam para ele também atuaram contra o Botafogo no Campeonato Brasileiro de 2022, mas não fornecerá nomes.

Rogatto reconhece a existência de outros grupos além do seu envolvidos em manipulação de resultados no futebol brasileiro. Ele classifica esses grupos como perigosos, mas não fornece mais detalhes. O empresário acredita que o problema é profundo e de longa data, e não será resolvido facilmente.

Rogatto afirma ter provas, conversas e vídeos que comprovam a dimensão do esquema. Ele se diz disposto a colaborar com as investigações, mas teme por sua segurança devido a ameaças recebidas. O empresário acredita que o caso não chegará a uma solução definitiva e que o sistema continuará funcionando.

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