Terreno pro Fla e mais: qual a relação da reeleição de Paes com o futebol?

Quarta-feira, 9 de outubro de 2024 às 16:00

Autor: Do UOL

Eduardo Paes, reeleito prefeito do Rio de Janeiro no primeiro turno, priorizou relações com os clubes de futebol da cidade durante sua campanha. O Flamengo ganhou destaque, visando a construção de um estádio próprio. A prefeitura desapropriou o terreno do Gasômetro, que pertencia à Caixa Econômica Federal, e o clube adquiriu-o em leilão por cerca de R$ 138 milhões.

Após contestação do valor pela Caixa, um acordo foi fechado com a participação do Presidente Lula. O Flamengo tomou posse provisória do terreno em 3 de outubro. Paes ressaltou que ainda há aprovações legais necessárias, mas tranquilizou que "nada que a gente não resolva".

O prefeito também aprovou o potencial construtivo de São Januário, possibilitando recursos para a reforma e modernização do estádio do Vasco da Gama. O projeto prevê capacidade para quase 50 mil pessoas e início das obras no início de 2025. O clube poderá negociar metros quadrados não utilizados do terreno para outras regiões.

O acordo inclui melhorias no entorno de São Januário e fundo de mobilidade para obras de trânsito. O Vasco estima operar fora de seu estádio por cerca de três anos.

Paes chegou a um acordo com o Botafogo, transferindo a concessão do Estádio Nilton Santos para a SAF do clube. Há estudos para reformar o estádio, aproximando a arquibancada do campo, e realocar a pista de atletismo para o Parque Olímpico ou construir nova arena para essa modalidade. O prefeito negocia a cessão de terreno para um novo CT do Botafogo.

Com o Fluminense, as conversas giram em torno de potencial construtivo para a sede das Laranjeiras, com possibilidade de reforma do estádio para jogos menores.

Paes influenciou na reforma e ampliação do Estádio Luso-Brasileiro da Portuguesa, cedendo estruturas da antiga Arena do Futuro. Obras também foram iniciadas no Estádio Ítalo Del Cima do Campo Grande.

O prefeito destaca a importância econômica do futebol para a cidade, estimando um movimento de R$ 4 bilhões no ano anterior, metade proveniente do Flamengo. Paes afirma que essas parcerias ativam a economia, geram empregos e são fundamentais para o Rio de Janeiro.