'Ameaçado', Super Mundial sofre para levantar dinheiro e já reduz premiação

Terça-feira, 11 de junho de 2024 às 08:00

Autor: Colunista do UOL

O Super Mundial de Clubes da FIFA, previsto para 2025, enfrenta desafios financeiros que podem comprometer sua viabilidade. A um ano da estreia, o torneio ainda não conseguiu garantir receitas por meio de direitos de transmissão ou patrocínios. A FIFA, portanto, precisa encontrar fundos para tornar o evento atraente para as principais potências europeias.

Inicialmente, especulava-se que os participantes receberiam 50 milhões de euros, mas rumores indicam que esse valor foi reduzido para 10 milhões de euros. O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, expressou preocupação com a baixa premiação e sugeriu que o clube poderia boicotar o torneio, seguido por outras equipes. No entanto, o Real Madrid negou as declarações de Ancelotti, afirmando seu comprometimento com a competição.

A Europa terá a maior participação no Super Mundial, com 12 equipes, incluindo Chelsea, Manchester City, Bayern de Munique e Real Madrid. O Brasil estará representado por Palmeiras, Flamengo e Fluminense, vencedores das últimas edições da Libertadores. Outros clubes brasileiros podem se juntar à lista se conquistarem o título nesta temporada.

A FIFA enfrenta o desafio de convencer os clubes europeus, com calendários lotados, a participar de mais uma competição, especialmente durante seu período de férias. Sem receitas substanciais, a organização terá dificuldade em atrair as principais equipes e competir com a Liga dos Campeões da UEFA.

O sucesso do Super Mundial de Clubes depende da capacidade da FIFA de superar as barreiras financeiras e garantir um prêmio atraente para os participantes. Caso contrário, o torneio pode enfrentar resistência dos clubes e perder sua credibilidade como um grande evento do futebol mundial.