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A desculpa de Abel finalmente veio: por que é difícil admitir o erro?

A desculpa de Abel finalmente veio: por que é difícil admitir o erro?

A desculpa de Abel finalmente veio: por que é difícil admitir o erro?

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, durante jogo contra o Atlético-GO, pelo Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

UOL
Sexta-feira, 12 de julho de 2024 às 19:51

Autor: Colunista do UOL

Após a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-GO, o técnico Abel Ferreira usou uma expressão xenofóbica ao se referir à organização do clube, comparando-a negativamente à de povos indígenas. Diante do clamor de críticas, ele inicialmente se desculpou, afirmando não ter tido intenção de ofender, mas posteriormente reconheceu seu erro.

Em nota divulgada, Ferreira afirmou que "repúdio toda e qualquer forma de preconceito e discriminação" e que "erra ao usar uma dessas expressões". Ele destacou o poder das palavras e a importância de se questionar e melhorar. Pediu desculpas a todos, especialmente às comunidades indígenas.

O comunicado de Ferreira aponta o cerne do problema: a disseminação de expressões preconceituosas na sociedade. Ele reconhece que tais expressões podem escapar por hábito ou falta de conhecimento, mas enfatiza que são erros sérios. A intenção, segundo ele, não apaga o que foi dito e não exime ninguém de se desculpar.

Associar povos indígenas à desorganização é ignorante e reforça a ideia de inferioridade, com graves repercussões no mundo real. As palavras, especialmente as de pessoas com plataformas de destaque, têm um impacto significativo.

A autora enfatiza a importância de pedir desculpas rapidamente e sinceramente, e de cessar a reprodução de tais estereótipos negativos. Ela conclui que não basta apenas pedir desculpas, é fundamental questionar e eliminar essas expressões preconceituosas de nosso discurso.

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