Sem critério e contra o gol, VAR da CBF parece a australiana do breaking

Segunda-feira, 12 de agosto de 2024 às 16:45

Autor: Colunista do UOL

Em meio a constantes controvérsias sobre erros de arbitragem, a colunista questiona a possibilidade de corrupção, mas se recusa a acreditá-la. No entanto, reconhece a frustração do técnico Abel Ferreira com a anulação de gols do Palmeiras pelo VAR.

A tecnologia VAR utilizada no Brasil é criticada por sua imprecisão e demoras excessivas, enquanto outras ligas exibem ferramentas semiautomáticas mais eficientes. Isso confere muito poder aos árbitros na determinação dos impedimentos, levando à subjetividade nas decisões.

A colunista observa um padrão de busca por irregularidades pelo VAR, priorizando a anulação de gols em vez de promovê-los. A falta de critério é evidenciada na comparação entre o soco não analisado de Pulgar e a expulsão de Grégore, sugerindo inconsistências nas avaliações.

O cerne do problema é a falta de lógica, objetividade e tecnologia no VAR brasileiro. Se a causa é falta de preparo em vez de má intenção, a solução requer investimentos em treinamento, formação e tecnologia atualizada.

No estado atual, o VAR é comparado à atleta australiana de breaking em Paris, que demonstrou muita confiança apesar da performance abaixo do esperado. A colunista enfatiza a necessidade de melhorias para que o VAR faça jus ao seu propósito de auxiliar na justiça do futebol.