Por tragédia no RS, é possível mudar regra do rebaixamento do Brasileiro?


Autor: Repórter
Nos últimos dias, o debate sobre uma possível paralisação do Campeonato Brasileiro em razão das enchentes no Rio Grande do Sul tem tomado conta das redes sociais e do mundo do futebol. Enquanto alguns clubes defendem a interrupção imediata da competição por algumas semanas, outros acreditam que isso não teria efeito prático na tragédia.
Diante da falta de consenso, surgiu a ideia de conceder "imunidade" contra o rebaixamento aos times gaúchos em competições nacionais. Essa medida não é inédita no futebol, pois a Turquia possui uma cláusula em seu regulamento que permite a licença temporária de times afetados por terremotos, sem risco de rebaixamento.
No Brasil, implementar essa medida exigiria a inclusão da regra no Regulamento Específico da Competição (REC) do Campeonato Brasileiro. No entanto, especialistas destacam que a mudança exige tempo e acordo entre os clubes.
O artigo 192 da Lei Geral do Esporte prevê a divulgação do regulamento e das tabelas da competição com 45 dias de antecedência. Porém, não há menção a paralisações por causas naturais, como as enchentes no Rio Grande do Sul.
Além disso, existe o risco de ações judiciais caso os critérios de rebaixamento sejam alterados. Idealmente, a decisão deve ser tomada por unanimidade entre os clubes para minimizar as chances de contestação.
A CBF enviou um ofício aos clubes e federações pedindo um posicionamento sobre a possível paralisação. O Ministro dos Esportes também solicitou a interrupção das competições, mas o presidente da CBF afirmou que a decisão envolve o conselho técnico de clubes.
Todos os jogos dos clubes gaúchos foram adiados até 27 de maio, mas as demais partidas seguem acontecendo. A CBF convocou uma reunião extraordinária do conselho técnico para o dia 27 de maio para deliberar sobre o calendário do futebol brasileiro.
As estruturas de Grêmio e Inter foram afetadas pelas enchentes, com os gramados alagados e os CTs inundados. Em Caxias do Sul, o Juventude enfrenta dificuldades logísticas devido ao fechamento do aeroporto de Porto Alegre.
Até o momento, 145 pessoas morreram, 132 estão desaparecidas e mais de 2 milhões foram afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O governo reativou o canal de doações via Pix para auxiliar as vítimas da tragédia.
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