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Críticas ao estádio do Flamengo têm misto de hipocrisia e preguiça

Críticas ao estádio do Flamengo têm misto de hipocrisia e preguiça

Críticas ao estádio do Flamengo têm misto de hipocrisia e preguiça

Projeto do novo estádio do Flamengo Imagem: Divulgação/Flamengo

UOL
Sábado, 13 de julho de 2024 às 08:00

Autor: Colunista do UOL

O projeto de construção do estádio do Flamengo no Rio de Janeiro tem gerado debate público sobre a desapropriação do terreno do Gasômetro, realizada pela prefeitura para viabilizar o empreendimento. Algumas críticas têm sido marcadas por hipocrisia e preguiça, enquanto outras se concentram em preocupações urbanísticas.

Inicialmente, a prefeitura desapropriou o terreno para vendê-lo ao Flamengo, após negociações frustradas com a Caixa Econômica, gestora do fundo que detém a propriedade. O fundo foi criado como parte do projeto Porto Maravilha, mas teve desenvolvimento limitado até então. A prefeitura alega que o estádio impulsionaria o projeto estagnado.

As críticas ao projeto se dividem em dois grupos: torcedores de outros times que veem favorecimento do Flamengo e especialistas que consideram o projeto urbanisticamente inadequado.

Em relação ao primeiro grupo, há hipocrisia na argumentação de que a prefeitura está favorecendo o Flamengo, pois clubes de futebol em todo o Brasil receberam diversos benefícios públicos. O autor defende que esses benefícios são justificados pelos serviços prestados à sociedade, incluindo retornos econômicos e bem-estar cultural.

No que diz respeito ao segundo grupo, os argumentos contra o projeto são considerados preguiçosos por não se basearem em informações precisas. O autor ressalta que o Rio de Janeiro precisa de mais estádios para atender à demanda de sua população e clubes.

Ele também questiona a afirmação de que o Maracanã ficará obsoleto, argumentando que o estádio continuará sendo utilizado para grandes eventos e jogos de times menores. Além disso, o autor destaca que a área do Gasômetro está abandonada há anos e que o Flamengo será obrigado a reformar a área ao redor do estádio.

Por fim, o autor reconhece a necessidade de um debate público sobre o projeto, mas enfatiza a importância de deixar de lado a hipocrisia e basear os argumentos em estudos aprofundados. O projeto ainda está em fase inicial e tanto o Conselho do Flamengo quanto a prefeitura terão tempo para analisar sua viabilidade e fazer ajustes para torná-lo mais benéfico para a cidade.

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