Corpo de Apolinho chega à sede do Flamengo na Gávea para ser velado
Sepultamento será nesta quinta no Cemitério São João Batista, em Botafogo, às 16h

Corpo de Washington Rodrigues, o Apolinho - Lucas Felbinger / Agência O Dia

Autor: Lucas Felbinger
O lendário jornalista esportivo Washington Rodrigues, mais conhecido como Apolinho, faleceu aos 87 anos em decorrência de um câncer. Seu corpo foi velado no Salão Nobre do Flamengo, time do qual era torcedor declarado, e foi sepultado no Cemitério São João Batista em Botafogo.
Washington Carlos Nunes Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 1936. Na juventude, conciliava o trabalho como bancário com a carreira como goleiro de futebol de salão. Sua jornada no rádio iniciou-se por acaso, quando foi convidado para prestar uma consultoria sobre o esporte na Rádio Guanabara.
Após se destacar, passou a participar de programas de rádio. Uma oportunidade surgiu quando dois jornalistas brigaram ao vivo durante uma transmissão, levando-o a cobrir partidas de futebol por 15 dias. Após o retorno dos jornalistas, Apolinho passou a reportar o futebol de aspirantes.
Ingressou na Rádio Nacional em 1966, onde se profissionalizou. Em seguida, passou pela Globo, Continental, Vera Cruz, Tupi e novamente Nacional. Além do rádio, Apolinho foi colunista dos jornais O Dia e Meia Hora, além de ter trabalhado em diversas emissoras de televisão.
Seu apelido surgiu quando a Rádio Globo adquiriu equipamentos de comunicação usados na missão Apollo 11 da NASA. O microfone utilizado pelos astronautas era chamado de Apolinho, e o narrador Waldir Amaral passou a chamá-lo assim.
Apolinho também teve passagens como técnico e dirigente do Flamengo. Em 1995, foi treinador do clube, mas sua passagem foi curta. Retornou em 1998 como dirigente, mas deixou o cargo no ano seguinte para retornar à Rádio Tupi.
Apesar de sua torcida pelo Flamengo, Apolinho sempre se mostrou imparcial em seus comentários, ganhando o respeito de todas as torcidas do Rio. Ele criou diversos bordões que se tornaram populares entre os torcedores, como "chocolate", "mais feliz que pinto no lixo", "capinar sentado" e "briga de cachorro grande".
Apolinho será lembrado como um ícone do jornalismo esportivo brasileiro, deixando um legado de profissionalismo, imparcialidade e irreverência.
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