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Morte de torcedor do Fla tem processo arquivado e ainda é trauma no Rio

Morte de torcedor do Fla tem processo arquivado e ainda é trauma no Rio

Morte de torcedor do Fla tem processo arquivado e ainda é trauma no Rio

Imagem: Arte/UOL Estátua de Ary Barroso fica no local onde aconteceu pancadaria entre torcedores de Fla e Peñarol Imagem: Bruno Braz / UOL Placa da Prefeitura no local onde houve briga de torcidas de Fla e Peñarol: "estamos de olho!" Imagem: Bruno Braz / UOL Rubro-negro Roberto Vieira foi brutalmente agredido por torcedores do Peñarol e faleceu dez meses depois Imagem: Arquivo pessoal

UOL
Terça-feira, 17 de setembro de 2024 às 09:30

Autor: Do UOL

Na paradisíaca Praia do Leme, um evento trágico interrompeu a tranquilidade em abril de 2019. Roberto Almeida, um excursão torcedor do Flamengo, foi brutalmente agredido por torcedores do Peñarol antes de uma partida da Copa Libertadores.

Apesar de ser um dia claro e bonito, Roberto foi atacado pelos uruguaios enquanto tentava apaziguar a confusão. Ele sofreu graves ferimentos na cabeça, incluindo socos, chutes, garrafadas e cadeiradas.

Após ser levado ao hospital, Roberto entrou em coma e, após alguns momentos de esperança, faleceu em fevereiro de 2020, após dez meses de internação. O episódio gerou comoção e revolta.

A Polícia Militar prendeu 151 torcedores do Peñarol, e três deles (Dennis González, Fernando Tucce e Gianfranco Steffano) permaneceram presos por mais de um mês. Eles foram libertados mediante pagamento de fiança e aguardaram o julgamento no Brasil.

Em maio de 2022, a sentença condenou os uruguaios a penas de reclusão e detenção, que foram reduzidas em recurso em segunda instância. Em julho deste ano, o caso foi encaminhado para arquivamento após todas as apelações.

O local onde ocorreu o crime é hoje marcado por uma placa de "monitoramento" da Prefeitura do Rio de Janeiro e uma estátua de Ary Barroso, o compositor da "Aquarela do Brasil". Motoristas de táxi e funcionários de quiosques na região recordam a tragédia que interrompeu a tranquilidade do local.

Apesar dos esforços, o UOL não conseguiu contato com familiares de Roberto Almeida para ouvir seu depoimento sobre o ocorrido. O Consulado do Uruguai no Rio de Janeiro também optou por preservar a privacidade de seus compatriotas.

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