Indireta para Braz? Candidato à presidência do Flamengo, Bap nega SAF e compara processos da diretoria ao futebol europeu

Dupla trabalhou junta no Rubro-Negro ao longo da gestão Landim, mas foi rachada em "guerra fria" interna

Sexta-feira, 19 de julho de 2024 às 17:49

Autor: Lance!

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, candidato à presidência do Flamengo, analisou a função de vice-presidente de futebol do clube, atualmente ocupada por Marcos Braz. Bap defendeu a profissionalização da gestão, destacando que clubes europeus de sucesso contam com profissionais dedicados que trabalham arduamente e são responsabilizados por seus resultados.

Bap criticou o amadorismo presente no corpo diretório do Flamengo, incluindo o próprio Braz, e afirmou que, se eleito, exigiria profissionalismo e impedirá que vices-presidentes se intrometam em áreas específicas. Ele reconheceu ter tido atritos com Braz durante a gestão Landim, mas enfatizou que sua crítica não é pessoal, mas sim à falta de profissionalismo na gestão do futebol.

O candidato também se posicionou contra a transformação do Flamengo em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), argumentando que isso significaria abrir mão da soberania do clube. Ele acredita que é possível dobrar o faturamento do Flamengo em cinco anos sem recorrer a uma SAF, profissionalizando a gestão e eliminando o amadorismo no corpo diretivo.

Bap é um dos três principais candidatos às eleições deste ano no clube, juntamente com Rodrigo Dunshee e Maurício Gomes. O grupo de Bandeira de Mello, considerado oposição ao mandato atual, ainda não indicou um nome forte.

Bap rejeitou veementemente a possibilidade de formar uma parceria com um grupo investidor para transformar o Flamengo em uma SAF, afirmando que isso seria um erro e levaria à perda da soberania do clube. Ele reiterou sua crença na capacidade do Flamengo de se tornar ainda mais bem-sucedido sem depender de investimentos externos.

O candidato defende que o Flamengo adote uma estrutura profissional, com 100% de profissionalismo, eliminando o amadorismo no corpo diretivo e garantindo que os responsáveis pelo futebol sejam profissionais dedicados e responsabilizados por seus resultados.