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O gozo reprimido pelo VAR

O gozo reprimido pelo VAR

O gozo reprimido pelo VAR

Gol de Flaco López contra o Flamengo foi anulado pelo VAR por impedimento Imagem: Reprodução/CBF

UOL
Segunda-feira, 19 de agosto de 2024 às 17:29

Autor: Colunista do UOL

O uso do VAR no futebol pretendia reduzir erros, injustiças e promover a modernização do esporte. No entanto, a realidade tem demonstrado que o sistema tem gerado equívocos, arbitrariedades e uma nova frustração: a restrição da alegria.

Inicialmente, as torcidas celebravam os gols com menor entusiasmo, temendo anulações pelo VAR. O primeiro gol do Palmeiras contra o São Paulo exemplificou isso: a comemoração foi contida até a confirmação oficial demorada, aumentando a tensão e privando os torcedores da liberação imediata da alegria.

Além disso, o VAR tem se tornado obsessivo em encontrar infrações mínimas, mesmo que não afetem o resultado do jogo. No segundo gol do Palmeiras, o VAR anulou por interferência de Flaco López, que não alterava a trajetória da bola. O mesmo critério rigoroso teria anulado o gol de Branco na Copa de 1994, prejudicando momentos icônicos do futebol.

O VAR parece priorizar a busca por irregularidades, mesmo que insignificantes, em detrimento da fluidez e emoção do jogo. A demora nas análises e a falta de transparência na comunicação prejudicam a experiência dos torcedores.

Em vez de corrigir injustiças, o VAR tem gerado incertezas e frustrações. Os torcedores sentem que a alegria do gol foi cerceada e que a arbitragem está mais preocupada em exibir poder do que em garantir a justiça. A morosidade e incompetência do VAR brasileiro têm apagado o brilho do futebol e transformado o ápice do espetáculo em uma experiência contida e frustrante.

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