Como política de contratações deixou base em segundo plano no Flamengo

Terça-feira, 24 de setembro de 2024 às 09:30

Autor: Do UOL

O Flamengo é um dos times que mais investe em categorias de base no Brasil, no entanto, é um dos que menos utiliza efetivamente os jovens jogadores. A contratação constante de atletas experientes impede que as crias do clube consigam minutos significativos no elenco.

Apesar disso, alguns nomes tiveram destaque, como João Gomes, que se firmou e depois foi vendido. Wesley ainda tenta se consolidar, enquanto Matheus Cunha já foi titular, mas hoje é reserva. Matheus Gonçalves, Lorran, Evertton Araújo e Cleiton buscam mais minutagem.

Outros jovens, como Hugo Souza, Matheuzinho, Thuler, Hugo Moura, Victor Hugo, Matheus França, Lincoln, Reinier, Lázaro, Rodrigo Muniz, Ramon e Natan, tiveram bons momentos no time, mas acabaram deixando o clube ou perdendo espaço.

Tite indicou que daria mais oportunidades aos jovens nesta temporada, mas isso não aconteceu. Nenhum dos 11 reservas contra o Grêmio havia entrado em campo com o treinador em 2024.

É comum ver jovens completando os treinos do profissional, mas não jogando. Quando o número de jovens é alto, a comissão técnica da base também participa das atividades.

Desde 2019, com o aumento dos investimentos em contratações, o Flamengo deixou de priorizar os garotos. As carências do elenco são geralmente resolvidas no mercado de transferências.

Nomes como Gonzalo Plata, Michael, Alex Sandro e Alcaraz passaram na frente dos jovens na última janela de transferências, apesar da carência em vários setores.

O momento em que a base mais aparece é no Campeonato Estadual. As comissões traçam o planejamento do início do ano levando isso em conta. Esta estratégia é usada pelo Flamengo desde 2018.