Flamengo é ajudado por poder público com o novo estádio? Mattos explica

Quarta-feira, 26 de junho de 2024 às 01:16

Autor: Colaboração para o UOL

A Prefeitura do Rio de Janeiro pretende desapropriar o terreno do Gasômetro, atualmente pertencente à Caixa Econômica Federal, com a intenção de vendê-lo ao Flamengo para a construção de seu novo estádio. O valor mínimo de leilão será estabelecido entre R$ 150 e R$ 180 milhões, que o clube terá que pagar à vista.

Anteriormente, o Flamengo e a Caixa negociavam o valor do terreno em R$ 250 milhões e R$ 400-500 milhões, respectivamente, sem chegar a um acordo.

A desapropriação é justificada pela prefeitura como uma forma de revitalizar a região degradada, uma vez que o estádio trará um centro de convenções e aumentará a ocupação da área. O prefeito não está doando o terreno, mas sim vendendo-o a um valor mínimo.

Segundo o colunista Rodrigo Mattos, todos os clubes de futebol hoje precisam de um estádio próprio para gerar receita. O Flamengo considera que o Maracanã não atende mais às suas necessidades.

Apesar de ser um benefício para o clube, a desapropriação não é gratuita, já que o Flamengo terá que pagar o valor mínimo do leilão. Mattos cita exemplos de outros clubes brasileiros que também receberam benefícios públicos, como a concessão da Gávea para o Flamengo e do São Januário para o Vasco.

O interesse da prefeitura na negociação também está relacionado à possível valorização da região com a construção do estádio, que pode atrair moradores e comércio.