'O que faz o filho do Tite no Flamengo?', questiona Milly Lacombe

Quinta-feira, 25 de julho de 2024 às 23:08

Autor: Colaboração para o UOL

A colunista Milly Lacombe expressou sua inquietação com a presença de Matheus Bacchi (filho de Tite, técnico da seleção brasileira) na entrevista coletiva após a vitória do Brasil sobre o Vitória. Para Lacombe, isso evidencia a ausência de meritocracia no futebol, onde cargos técnicos são frequentemente ocupados por filhos de treinadores famosos.

Lacombe citou exemplos similares na seleção brasileira e no Corinthians, onde, em sua opinião, a competência é substituída pelo nepotismo. Ela questiona as qualificações de Matheus Bacchi para o cargo, além de criticar o fato de ele ter curtido postagens de violência contra mulheres e transfobia.

A jornalista argumenta que tais práticas são ofensivas e prejudiciais ao esporte, pois criam um ambiente onde o mérito não é valorizado. Para Lacombe, a meritocracia no futebol é uma ficção, e a presença de Matheus Bacchi na entrevista coletiva apenas reforça essa realidade.

Lacombe acrescenta que o próprio Matheus Bacchi pode ser um bom profissional, mas acredita que sua posição na comissão técnica decorre exclusivamente do parentesco com Tite. Ela reconhece que nepotismo não é exclusivo do futebol, mas considera que é particularmente preocupante em um esporte que valoriza tanto a excelência individual e coletiva.

A declaração de Lacombe gerou polêmica nas redes sociais, com alguns concordando com sua avaliação e outros criticando seu tom crítico. A própria Milly Lacombe esclareceu posteriormente que não estava questionando a competência de Matheus Bacchi, mas sim o sistema que permite que familiares de treinadores obtenham privilégios injustificados.