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Marcos Braz diz que notícia de esquema de corrupção 'causa estranheza'

Marcos Braz diz que notícia de esquema de corrupção 'causa estranheza'

Marcos Braz diz que notícia de esquema de corrupção 'causa estranheza'

Marcos Braz, em coletiva de imprensa no Ninho do Urubu, CT do Flamengo Imagem: Reprodução FlaTV

UOL
Terça-feira, 28 de maio de 2024 às 15:43

Autor: Do UOL

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, emitiu uma nota se pronunciando sobre as alegações de desvio de fundos de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro, durante sua gestão como secretário municipal de esportes entre 2015 e 2016.

O caso envolve o senador Romário (PL), e as acusações se baseiam em uma delação premiada feita por Marcus Vinícius Azevedo da Silva. Braz comandou a pasta por 16 meses, e as investigações foram iniciadas há cinco anos, mas somente agora foram tornadas públicas.

Braz nega as acusações e se coloca à disposição das autoridades para esclarecimento dos fatos. Ele afirma que a divulgação das alegações em período pré-eleitoral é "estranha" e "negada veementemente".

O inquérito está sob sigilo e é relatado pelo ministro Kassio Nunes Marques do STF. A base das investigações é um anexo da delação premiada de Marcus Vinícius, que foi preso em 2019 por desvio de recursos.

O delator afirma que Braz teria recebido dinheiro de uma ONG para favorecer Romário. Os pagamentos teriam ocorrido durante a passagem de Braz pela secretaria de esportes, para a qual foi indicado por Romário.

O MPF investiga contratos de R$ 13 milhões firmados entre a secretaria de esportes e o Cebrac, uma ONG que gerenciava vilas olímpicas. O delator alega que houve "superdimensionamento" de serviços, levando a desvios de recursos.

Romário, por meio de sua assessoria, afirmou que a delação é "vaga e imprecisa" e que não responde pelas ações de Braz. Ele confia na Justiça e acredita no arquivamento do inquérito.

As provas apresentadas pelo delator estão sob sigilo e foram entregues a PF e MPF. Marcus Vinícius está sujeito à rescisão do acordo de delação premiada e a quatro anos de prisão se for comprovado que mentiu.

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