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Como prefeitura do Rio ajuda estádio do Fla com desapropriação de terreno

Como prefeitura do Rio ajuda estádio do Fla com desapropriação de terreno

Como prefeitura do Rio ajuda estádio do Fla com desapropriação de terreno

Torcida do Flamengo dentro do Maracanã Imagem: Bruno Baketa/AGIF

UOL
Quarta-feira, 29 de maio de 2024 às 15:00

Autor: Colunista do UOL

O Flamengo enfrenta obstáculos nas negociações com a Caixa Econômica Federal sobre o preço do terreno do Gasômetro, onde pretende construir seu estádio. A Caixa pede cerca de R$ 500 milhões, enquanto o clube oferece entre R$ 200 a 250 milhões.

Para contornar essa questão, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ameaçou desapropriar o terreno e revendê-lo ao Flamengo, o que poderia reduzir significativamente o custo para o clube. Se desapropriado, o preço poderia ficar em torno de R$ 120 milhões, com base no valor pago pela Prefeitura no Terminal Gentileza.

A desapropriação pode ocorrer porque o terreno é privado, pertencente a um fundo gerido pela Caixa, e não ao banco público. O prefeito e o deputado Pedro Paulo, envolvido no projeto, sugeriram que o Flamengo poderia usar o potencial construtivo da Gávea para compensar a desapropriação.

O potencial construtivo da Gávea é um projeto paralelo que pode gerar R$ 500 milhões ao Flamengo e ser usado para comprar o terreno ou financiar a construção do estádio. No entanto, este projeto depende da aprovação da Prefeitura e da Câmara dos Vereadores.

O Flamengo vê a intervenção do prefeito como uma forma de pressionar a Caixa a baixar o preço, mas também está disposto a pagar o valor pedido pela Caixa pelo Terminal Gentileza. O fundo gerido pela Caixa está na Justiça para aumentar seu ganho com a desapropriação.

A compra do terreno é crucial para o projeto do estádio do Flamengo. Uma vez adquirido, o clube terá que financiar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões para a construção da arena, incluindo o terreno. O estádio planejado terá capacidade para 75 a 80 mil pessoas, maior que o Maracanã.

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