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Flamengo, Palmeiras e o fetiche brasileiro por mata-mata, que não tem fim

Flamengo, Palmeiras e o fetiche brasileiro por mata-mata, que não tem fim

Flamengo, Palmeiras e o fetiche brasileiro por mata-mata, que não tem fim

Tite e Abel Ferreira: Copa como prioridade Imagem: Getty Images

UOL
Terça-feira, 30 de julho de 2024 às 14:46

Autor: Colunista do UOL

O futebol europeu tem priorizado a Premier League e a Champions League em detrimento da Copa Nacional, com clubes escalando times mistos ou reservas nas competições de mata-mata. No Brasil, porém, a Copa do Brasil tem recebido grande importância, com clubes preferindo priorizá-la em vez das ligas nacionais.

O exemplo mencionado de Jorge Jesus no Flamengo ilustra a diferença de abordagem. Apesar da pressão da torcida e da imprensa, Jesus priorizou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, conquistando ambos. A premiação financeira da Copa do Brasil, alegada como justificativa para sua priorização, não altera significativamente o cenário financeiro de clubes como Flamengo e Palmeiras.

Os palmeirenses buscam o terceiro título brasileiro consecutivo, enquanto o Flamengo lidera o atual campeonato. Ambos os clubes, no entanto, optam por priorizar a Copa do Brasil, apesar da chance de ampliar suas vantagens nas respectivas ligas.

O "fetiche brasileiro pelo mata-mata" é explicado pela cultura nacional de valorizar as competições eliminatórias, mesmo que isso possa prejudicar o desempenho em campeonatos de pontos corridos. Isso se reflete na postura dos dirigentes, que deixam a decisão sobre a priorização das competições a cargo dos treinadores, que acabam sendo influenciados pela pressão da torcida e da imprensa.

Essa priorização do mata-mata tem consequências negativas para o desenvolvimento do futebol brasileiro. Os clubes deixam de desenvolver um estilo de jogo mais consistente e eficaz, uma vez que se concentram em estratégias específicas para os jogos eliminatórios. Além disso, a falta de priorização das ligas nacionais prejudica a distribuição de renda entre os clubes, dificultando o crescimento do futebol em todo o país.

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